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Património Cultural

Museu Municipal de Faro

O Museu Municipal de Faro possui um acervo bastante diversificado, na sua maioria proveniente de doações. As coleções do museu dividem-se essencialmente em duas categorias: as histórico-arqueológicas e as monográficas. O primeiro tipo contempla essencialmente as coleções de arqueologia e pintura antiga; o segundo tipo é proveniente de doações de coleções particulares e tem objetos diversificados. Destaca-se a coleção de Arqueologia proveniente da região algarvia e que abrange um vasto leque cronológico (pré-história ao século XVIII) e, em especial, o período romano com a epigrafia, a escultura e o mosaico; a coleção de Pintura Antiga dos séculos XVI a XIX proveniente de edifícios religiosos algarvios e, por fim, uma coleção de Cartazes de cinema, circo e publicidade de inícios do século XX.

A região algarvia, através de Estácio da Veiga, ansiava pela abertura de um Museu Arqueológico no Algarve. A Câmara Municipal de Faro dá corpo a essa vontade e, a 4 de Março de 1894, inaugura o Museu Archeologico e Lapidar Infante D. Henrique, em três salas dos Paços do Concelho. A Implantação da República e a necessidade de reorganização administrativa levou a que o museu, em 1914, fosse transferido para a Igreja do antigo Convento dos Capuchos aí permanecendo até 1973. É durante este período que as suas coleções se diversificam, passando de um museu exclusivamente arqueológico para um museu de cidade, com múltiplas doações.

Quase cinco décadas após surgir a ideia, através de José de Figueiredo, de instalar o museu no antigo Convento de Nossa Senhora da Assunção, a autarquia compra o edifício e a DGEMN realiza as obras de adaptação. O museu reabre ao público em 1981.

Em 1998 inicia-se um novo ciclo na vida desta centenária instituição e constitui-se uma equipa multidisciplinar visando a afirmação do papel do museu na sociedade.

O Museu tem por missão a investigação, conservação, documentação, valorização, divulgação, aquisição e difusão dos testemunhos materiais e imateriais da Humanidade na área do concelho de Faro, numa perspetiva regional.

Conteúdos editados pela DGPC/DMCC

Contactos e
Localização

Tutela:
Câmara Municipal de Faro
Director(a):
Marco António Lopes
Endereço:
Largo D. Afonso III, 14 - 8000-167 Faro
GPS:
Lat: 37,0129384 Long: -7,9338579999999865
Telf(s):
+351 289 870 827/9
Fax(s):
+351 289 870 038
E-mail:
museu.municipal@cm-faro.pt

Comboios: A 600m da estação de comboios
Autocarros urbanos: Todos os autocarros para a Baixa de Faro

Estacionamento: Parque de estacionamento gratuito a 50m com 900 lugares.

Acessibilidade: Rampa de acesso ao edifício. Acesso ao piso superior apenas por escada.

Outubro a maio: de terça a sexta-feira das 10h00 às 18h00. Sábado e domingo das 10h30 às 17h00.

Junho a setembro: de Terça a sexta-feira das 10h00 às 19h00. Sábado e domingo das 11h30 às 18h00.

 Encerrado ao público à segunda-feira e nos feriados de 1 de janeiro, sexta-feira Santa, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.

Ingresso

Bilhete Normal: Museu - 2,00 € Exposições Temporárias - 1,00 €

Isenções:

Professores e alunos de qualquer estabelecimento de ensino, no âmbito de visitas organizadas;
Todos os munícipes que visitem o Museu ao fim de semana;
Sócios da APOM, ICOM, bem como de quaisquer entidades públicas ou privadas afins, nacionais ou internacionais;
Funcionários da Câmara Municipal de Faro;
Guias Turísticos no desempenho das suas funções e devidamente identificados;
Grupos ligados a associações de solidariedade social, no âmbito de visitas organizadas.

Descontos:

Familiar: Museu: 5,00 €
Exposições Temporárias: 2,50 €
Professores, estudantes, jovens dos 13 aos 26 anos e reformados: Museu: 1,00 €; Exposições Temporárias: 0,50 €

Acolhimento.

Receção e loja.

Exposição permanente: Arqueologia (Romano e Islâmico) e História da Arte (Pintura Antiga séc. XVI a XIX e século XX).

Exposições temporárias: O museu apresenta normalmente, pelo menos, três exposições temporárias por ano.

Visitas orientadas ao Museu

Centro de Documentação / Biblioteca: Áreas de especialização temática: Arqueologia, História, História Local e Património

Responsável Marco António Lopes; Tel.: + 351 289 870 827/9.

Serviço Educativo

Responsável: Sofia Mendes e Paula Policarpo

Auditório (80 lugares). Material disponível: projetor de vídeo, televisão, tela e som.

Laboratório de conservação e restauro de cerâmica arqueológica, talha e cantaria.

Atividades incluídas no Programa Escolar (realizado anualmente de outubro a junho): oficinas pedagógicas, teatros, ateliers, jogos descoberta.

Para a comunidade local e outros públicos-alvo (de janeiro a dezembro): concursos, visitas orientadas, atividades para pais e filhos, cursos para adultos, oficinas de férias, atividades específicas para grupos especiais, colóquios, etc.

Contacto: 289 870 827/9

• MUSEAL, Revista de Museologia do Museu Municipal de Faro N.º 1 - A realidade museológica do Algarve - perspectivas para o século XXI (2006) N.º 2 - A Conservação Preventiva (2007) N.º 3 - Museus de Fronteira, Fronteira como Museu (2008) • O Mosaico Oceano - CD Rom interactivo com jogos para duas faixas etárias distintas: 6 aos 10 anos e 11 aos 15 anos. • Kiko e Kamica, O Mosaico Oceano - 3 edições diferentes: Pré-escolar, 1.º ciclo e um Livro em Braille. • PAULO, D. (2000), A Casa Islâmica, Catálogo da exposição A Sala Islâmica, edição Câmara Municipal de Faro • PINTO, C. (coordenação) (2000), O Algarve encantado na Obra de Carlos Porfírio, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro • PINTO, C. (coordenação) (2001), Deambulações: os brinquedos de Manuel Baptista, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), A Pintura Antiga, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), Hélène de Beauvoir: Faro 1940-1944, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Far. • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), A Arte Contemporânea Portuguesa na Colecção de Manuel Baptista, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro • Boletim O Famílias (complemento da acção Famílias com Estórias) • PAULO, D. (2005), Caminhos do Algarve Romano, Catálogo da Exposição de com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), A Arte Contemporânea Portuguesa na Coleção de Manuel Baptista , Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), Hélène de Beauvoir: Faro 1940-1944 , Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • PAULO, D. e AFONSO, A. (coordenação) (2002), A Pintura Antiga , Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • PINTO, C. (coordenação) (2001), Deambulações: os brinquedos de Manuel Baptista , Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • PAULO, D. (2000), A Casa Islâmica , Catálogo da exposição A Sala Islâmica, edição Câmara Municipal de Faro. • PINTO, C. (coordenação) (2000), O Algarve encantado na Obra de Carlos Porfírio , Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro. • ZACARIAS, Fernanda (2012), Para Grandes Males Grandes Remédios, A Medicina Popular no Concelho de Faro, Catálogo da exposição com o mesmo nome, edição Câmara Municipal de Faro; • Newsletter Museu Adentro (edição eletrónica mensal)

Actualizado em 03 de Junho de 2014, informação fornecida pelo museu a 3 de Dezembro de 2014

TM retificado em 26junho14, de acordo com email do diretor museu

Última actualização: 30 Julho 2014

Rede Portuguesa de Museus

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.

A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

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