Museu do Centro Hospitalar do Porto
O Centro Hospitalar Universitário do Porto, com mais de dois séculos de história e integrações recentes, reuniu um património cultural e científico notável, o que motivou a elaboração do projeto “Museu do Centro Hospitalar do Porto” (MCHP) em 2007. Nessa altura, foi desenvolvido um levantamento exaustivo do acervo existente no Hospital de Santo António, seguindo-se o reforço das coleções das unidades Hospital Maria Pia e Maternidade Júlio Dinis, do Hospital Joaquim Urbano e do Centro de Genética Médica Dr. Jacinto Magalhães. O MCHP inaugurou o seu espaço expositivo e instalações administrativas a 1 de outubro de 2013, após as obras de requalificação da Botica Oitocentista do Hospital Real de Santo António com musealização in situ da área farmacêutica “Sala de Público” e da reconstituição da Farmácia de oficina do Hospital Joaquim Urbano. Umas das singularidades deste Museu prende-se com o facto de muitas das áreas expositivas se situarem em ambiente hospitalar, através de vitrinas dedicadas ao exercício da Medicina, com carácter semipermanente. Estes pequenos núcleos descentralizados foram concebidos numa lógica de constituírem um percurso de visita guiada com acompanhamento técnico mediante marcação prévia, apesar de poderem ser acedidos por todos os que utilizam estas áreas hospitalares. O MCHP promove anualmente a sua inserção no seio da comunidade profissional, académica e população em geral, enquanto fator de difusão de uma cidadania ativa e literacia em saúde.
O Museu do Centro Hospitalar do Porto assume-se assim como um Museu de História das Ciências da Saúde e de Memória Institucional que tem como vocação celebrar e promover as origens e raízes das suas unidades hospitalares, bem como preservar e valorizar o seu património cultural. Assumindo-se como um espaço de aprendizagem, visa igualmente contribuir para o conhecimento e mobilização de competências em torno dos temas da saúde.
Possui um património histórico-cultural constituído sobretudo por peças de cariz técnico-científico. Abrangendo milhares de artefactos o seu acervo é constituído em grande percentagem por instrumentos de caráter Médico-Cirúrgico, Laboratorial, de Imagem, de Farmácia, incluindo diversos utensílios de apoio hospitalar. Contempla ainda coleções de Pintura, Mobiliário, Escultura, Fotografia e Medalhística.
Através deste acervo tão diversificado, é possível refletir períodos importantes da história, memória e identidade da Instituição, enquanto testemunhos de técnicas médicas e a sua utilização em épocas distintas, bem como dar a conhecer o progresso das Ciências da Saúde em termos científicos e tecnológicos, e a sua relação com outras ciências que permitiram essa evolução.
O MCHP possui características raras. Apesar de se inserir num dos maiores Centros Hospitalares e Universitários de Portugal, com tecnologia avançada e investigação internacional, os seus espaços museológicos permitem não deixar esquecer as suas origens e o esforço que representou a fusão do atual Centro Hospitalar.
Quem visita o Museu perceciona um rico património global, não só de um hospital, mas que transporta o visitante para a herança cultural da Cidade do Porto.
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Museu do Centro Hospitalar do Porto
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Museu do Centro Hospitalar do Porto
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Museu do Centro Hospitalar do Porto
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Museu do Centro Hospitalar do Porto
Contactos e
Localização
- Tutela:
- Centro Hospitalar Universitário do Porto
- Director(a):
- Diretora do Departamento de Ensino Formação e Investigação: Prof.ª Doutora Luísa Lobato
- Endereço:
- Largo Professor Abel Salazar 4099-001 Porto
- GPS:
- Lat: 0 Long: 0
- Telf(s):
- 22 090 06 28
- E-mail:
- museudochp@chporto.min-saude.pt
- Site:
- http://www.museu.chporto.pt/
Última actualização: 17 Setembro 2019
Rede Portuguesa de Museus
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.