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Património Cultural
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<p><strong>O artista enquanto colecionador da própria obra </strong></p>
<p>Um único autor, um único colecionador: <strong>Os Nikia</strong><strong>Σ</strong><strong> do Nikias</strong></p>
<p>É esta a proposta da exposição que inaugurou no dia <strong>8 de Fevereiro, às 19h, na Sala dos Fornos</strong>, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, onde se apresentam cerca de 80 obras do pintor Nikias Skapinakis (1931-2020) que pertencem a um único colecionador: o próprio Nikias.</p>
<p>A surpresa da exposição não residirá nas obras em si, visto que a maior parte foi incluída nas antologias realizadas em diversos museus nacionais e/ou está reproduzida em livros dedicados ao pintor. A surpresa residirá, sim, na seleção particular de obras que vamos encontrar e que, de acordo com critérios muito próprios, Nikias escolheu para integrarem o seu espaço privado. </p>
<p>Todos os textos que acompanham a exposição são da autoria do artista. Apesar de ter defendido que a pintura não precisa de explicações, Nikias é autor de uma relevante reflexão sobre a própria obra. Os textos que acompanham a exposição e as notas das tabelas vêm comprovar que o melhor comentador de Nikias é o próprio Nikias. </p>
<p>Existem lacunas evidentes nesta coleção, já que não se encontram obras de algumas das fases mais conhecidas do pintor, como as paisagens de Lisboa ou os retratos coletivos dos anos 60/70. A coleção inclui, no entanto, entre outras, o único autorretrato do pintor, o primeiro retrato de Natália Correia, um conjunto de desenhos realizados durante o período em que o pintor esteve preso no Aljube, a provocadora Mulher-leopardo, uma tela de dois metros de comprimento intitulada Jardins da Arcádia, os dois quadros finais da série «Quartos Imaginários», A Janela de Caspar Friedrich e A Janela de Almada Negreiros, e três paisagens da série «Preto e Branco», realizadas em 2020, ano da morte do pintor. </p>
<p>No filme de Jorge Silva Mello, O teatro dos outros (2007), Nikias refere que, das cerca de nove centenas de quadros que realizou, talvez 100 mereçam ser vistos em conjunto e permitam uma leitura menos esperada. Talvez dez venham a tornar-se referentes do seu tempo e do seu mundo. Ou talvez apenas uma. Ou nenhuma. </p>
<p>Serão estas 80 obras parte dessas 100 que merecem ser vistas em conjunto?  </p>
<p><strong>Helena Skapinakis</strong></p>

O artista enquanto colecionador da própria obra 

Um único autor, um único colecionador: Os NikiaΣ do Nikias

É esta a proposta da exposição que inaugurou no dia 8 de Fevereiro, às 19h, na Sala dos Fornos, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, onde se apresentam cerca de 80 obras do pintor Nikias Skapinakis (1931-2020) que pertencem a um único colecionador: o próprio Nikias.

A surpresa da exposição não residirá nas obras em si, visto que a maior parte foi incluída nas antologias realizadas em diversos museus nacionais e/ou está reproduzida em livros dedicados ao pintor. A surpresa residirá, sim, na seleção particular de obras que vamos encontrar e que, de acordo com critérios muito próprios, Nikias escolheu para integrarem o seu espaço privado. 

Todos os textos que acompanham a exposição são da autoria do artista. Apesar de ter defendido que a pintura não precisa de explicações, Nikias é autor de uma relevante reflexão sobre a própria obra. Os textos que acompanham a exposição e as notas das tabelas vêm comprovar que o melhor comentador de Nikias é o próprio Nikias. 

Existem lacunas evidentes nesta coleção, já que não se encontram obras de algumas das fases mais conhecidas do pintor, como as paisagens de Lisboa ou os retratos coletivos dos anos 60/70. A coleção inclui, no entanto, entre outras, o único autorretrato do pintor, o primeiro retrato de Natália Correia, um conjunto de desenhos realizados durante o período em que o pintor esteve preso no Aljube, a provocadora Mulher-leopardo, uma tela de dois metros de comprimento intitulada Jardins da Arcádia, os dois quadros finais da série «Quartos Imaginários», A Janela de Caspar Friedrich e A Janela de Almada Negreiros, e três paisagens da série «Preto e Branco», realizadas em 2020, ano da morte do pintor. 

No filme de Jorge Silva Mello, O teatro dos outros (2007), Nikias refere que, das cerca de nove centenas de quadros que realizou, talvez 100 mereçam ser vistos em conjunto e permitam uma leitura menos esperada. Talvez dez venham a tornar-se referentes do seu tempo e do seu mundo. Ou talvez apenas uma. Ou nenhuma. 

Serão estas 80 obras parte dessas 100 que merecem ser vistas em conjunto?  

Helena Skapinakis

Reference: IPPBLIV23355401

Size: 210(L) x 260(A) / 120 pp

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